segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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Síndrome de Tourette


O termo Síndrome de Tourette foi concebido em 1885 pelo neurologista francês Georges Albert Brutus Édouard Gilles de la Tourette. A síndrome de Tourette tem origem genética e geralmente apresenta os seus primeiros sinais entre os 6 - 7 anos e sempre antes dos 18. Os tiques geralmente são mais graves ao redor dos 8 aos 12 anos e diminuem acentuadamente depois disso. A síndrome é uma herança dominante e tem cerca de 50% de hipótese de ser passada de pais para filhos. Os rapazes tendem a ter a síndrome de Tourette três a quatro vezes mais frequentemente que as raparigas. As pessoas que têm o gene não sofrem necessariamente de uma forma perceptível da síndrome de Tourette, podem sofrer de uma forma amena da doença, que acaba passando despercebida, ou podem vir a não desenvolver quaisquer sintomas.
É uma desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques involuntários, reacções rápidas, movimentos repentinos (espasmos) ou vocalizações que ocorrem repetidamente da mesma maneira. Esses tiques motores e vocais mudam constantemente de intensidade e não existem duas pessoas no mundo que apresentem os mesmos sintomas.
Os cientistas ainda não descobriram um gene específico do síndrome de Tourette, no entanto sabem que resulta de anomalias no cérebro. Especificamente, apontam doenças no tálamo, gânglios da base e córtex frontal no cérebro e também disfunções nos neurotransmissores entre as células nervosas do cérebro. Anomalias nos neurotransmissores, especificamente quantidades excessivas do neurotransmissor dopamina, também podem estar envolvidas no síndrome, o que alguns sugerem que talvez seja o mecanismo primário da síndrome de Tourette.
Os doentes podem suprimir os seus tiques por um curto período, o que geralmente resulta num tique posterior mais intenso. Os tiques do síndrome de Tourette podem aumentar em momentos de stresse emocional ou quando o paciente vê alguém fazer um movimento igual ao seu tique.
Não há cura para o síndrome de Tourette, no entanto existem várias maneiras de controlá-la. Os tratamentos incluem terapia comportamental, medicações diárias e estimulação profunda do cérebro.